O Vaticano confirmou, na madrugada desta segunda-feira (21/04), a morte do papa Francisco, aos 88 anos. A causa do falecimento ainda não foi divulgada oficialmente.
Francisco, que liderava a Igreja Católica desde 2013, enfrentava recorrentes problemas de saúde nos últimos anos. Em fevereiro, durante uma audiência no Vaticano, revelou estar com um “forte resfriado”, que posteriormente foi diagnosticado como bronquite. Na época, chegou a realizar compromissos oficiais em sua residência, devido ao quadro clínico.
O papa também carregava um histórico delicado de saúde desde jovem. Aos 21 anos, sofreu uma grave pneumonia e precisou retirar parte do pulmão direito, o que impactou sua capacidade respiratória ao longo da vida.
Trajetória de fé e transformação
Nascido Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi o 266º papa da Igreja Católica e o primeiro da história vindo da América Latina.
Antes de ingressar no seminário, formou-se técnico em química. Em 1958, entrou para a Companhia de Jesus (ordem dos jesuítas) e foi ordenado sacerdote em 1969. Ao longo de sua carreira religiosa, desempenhou diversas funções de destaque, tornando-se arcebispo de Buenos Aires em 1998 e, posteriormente, cardeal em 2001.
Em 13 de março de 2013, foi eleito papa, sucedendo Bento XVI, que havia renunciado ao pontificado — algo que não ocorria havia quase 600 anos. Seu papado foi marcado por um estilo simples e próximo aos fiéis, com foco em temas como justiça social, meio ambiente e acolhimento aos marginalizados.
Francisco deixa um legado de reformas e diálogos inter-religiosos, sendo reconhecido como uma figura de grande impacto no cenário mundial.
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