Divulgação: PCMG

A Polícia Civil de Coronel Fabriciano/MG concluiu uma investigação visando o desmantelamento de uma associação criminosa suspeita de praticar crimes de adulteração de sinal identificador de veículos automotores, receptação, fraudes contra seguradoras, lavagem de capitais e falsificação de documentos públicos. A investigação envolveu um grupo de 13 suspeitos, incluindo despachantes, mecânicos e advogados, atuando de forma coordenada em Coronel Fabriciano e região.

A investigação teve início em outubro de 2022, após uma denúncia relatando a receptação de veículos furtados e desmanchados em uma retífica da cidade. Durante as diligências, a polícia encontrou indícios de desmanche ilegal de veículos em uma retífica da Cidade. A partir de buscas e apreensões, foram localizados 27 motores com sinais de adulteração e diversas outras peças de origem duvidosa.

A investigação revelou a atuação de um grupo criminoso liderado por um homem de 35 anos, que adquiria veículos furtados e com pendências judiciais, realizava o desmanche e revendia peças adulteradas. As atividades ilícitas do grupo incluíam, além do desmanche e revenda de veículos adulterados, fraudes contra seguradoras, em que veículos eram declarados como furtados para obtenção de indenizações fraudulentas, bem como na falsificação de documentos de transferência de veículos e da lavagem de capitais, mediante a ocultação de bens. Além disso, o grupo contou neste período com a atuação de advogados, para obter informações sigilosas de maneira indevida, que dispunham sobre a decretação de medidas cautelares que eram determinadas pela Justiça.

As operações realizadas durante o trâmite da investigação resultaram no bloqueio judicial de circulação e transferência de 10 (dez) veículos, que são avaliados em mais de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), em virtude das provas obtidas por meio da análise de celulares apreendidos e depoimentos dos investigados.

Além de Cel. Fabriciano, o grupo também agia nas cidades de Ipatinga, Timóteo, São Domingos do Prata, Betim e em Belo Horizonte.

Após ser concluído, o inquérito foi remetido à justiça para a sua tramitação legal. Desta forma, a Polícia Civil reforça o compromisso com o combate a crimes dessa natureza.