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Aconteceu na noite desta segunda-feira, 24 de abril, na Escola Estadual Antônio Linhares Guerra, no bairro Machado, a primeira sessão de cinema do Projeto Cidadão Vivo. Regulamentada pelo vereador Tãozinho Leite, por meio do projeto de resolução 2859/2011, a ação tem como objetivo a conscientização social e o debate de temas de abrangência mundial, por meio da linguagem audiovisual da sétima arte.

Para o vereador, a retomada do projeto é extremamente benéfica para os alunos da rede pública de Itabira. “Quando o projeto aconteceu em 2011, tivemos a oportunidade de levar para dez escolas da cidade a cultura e a educação em forma de cinema. E, graças a Deus, os vereadores que compõem a Câmara atualmente reconheceram o sucesso do “Cidadão Vivo” e aprovaram a retomada dele. É com uma alegria enorme que trazemos o projeto de volta”, celebrou em seu discurso, antes da exibição.

Reinaldo Lacerda marcou presença como vereador representante do bairro. “Estar aqui é uma honra muito grande, pois essa é a escola em que eu fiz o meu Ensino Médio. Então, eu passei por aquele portão e me emocionei. Esse projeto chega para dar ao cidadão vez e voz, falando a língua do jovem para o jovem”, compartilhou com os alunos presentes.

Para a diretora da Câmara de Vereadores de Itabira, Patrícia Deusdete, o empenho de Tãozinho Leite para trazer o projeto de volta deve ser reconhecido. Além disso, ela destaca a importância do processo para a escolha dos temas abordados nos filmes escolhidos. “Passado esse lapso temporal, todos nós tivemos a chance de nos atualizar com assuntos que se adequem à sociedade, de acordo com essa nova conjuntura, e a necessidade dos alunos que, hoje, estão trilhando os caminhos do futuro, já que os temas dos filmes contribuem para a formação do caráter profissional e ética desses jovens”, reflete.

Foco na conscientização

O lançamento dessa nova etapa do “Cidadão Vivo” conta ainda com importantes parcerias.A Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros também são parceiros do projeto. O 1º Aspirante Vinícius Júnior, representante do 26º Batalhão de PM, durante sua fala antes da exibição do filme, ressaltou a importância da conscientização e da união das forças de polícia pública junto ao legislativo.

Sentimento compartilhado pelo 1º Sargento Alisson Luiz Ferreira, representante dos Bombeiros Militares. “Sempre buscamos estar ao lado do cidadão, através de instrução e palestras, passando um pouco das nossas atividades em busca do crescimento de uma sociedade igualitária e mais justa”, disse.

Iniciativa bem recebida

O diretor da escola, Fabrício Batista de Oliveira Lima, lembrou que quando recebeu a proposta do projeto se interessou rapidamente. “Temos o entendimento de que não é somente na sala de aula que desenvolvemos o aprendizado, mas há uma série de outras habilidades que tem que ser consolidadas dentro de uma escola. A gente acredita e espera que esses estudantes recebam bem a iniciativa. Fomentar parcerias com outras áreas públicas, que querem contribuir com a escola, reforçam a ideia de que garantir uma educação de qualidade é uma responsabilidade de toda a sociedade”.

A iniciativa também é vista com bons olhos pela vice-diretora do turno da noite, na Escola Antônio Linhares Guerra, Erica Teixeira Souza. “Acho que a ideia é excelente, por ter uma temática muito bacana. Os professores já vêm desenvolvendo o assunto em sala de aula, focando nas questões de ter um futuro melhor, de buscar uma profissão bacana e não desistir perante as dificuldades”, frisa.

O filme escolhido para essa primeira exibição foi “À procura da felicidade”. Estrelado pelo ator Will Smith, o longa foi inspirado na história real do milionário norte-americano Christopher Gardner que chegou a viver na rua, com o filho pequeno, enquanto tentava descobrir meios de se estabilizar financeiramente e desenvolver a carreira como corretor de ações.

Para os alunos presentes, tanto o projeto “Cidadão Vivo” quanto a escolha do filme são bem vindos. Aos 27 anos, Suellen Karen da Silva, vê positivamente a iniciativa. “Acho bacana. Tudo nessa vida é aprendizado e isso poderia acontecer mais vezes”.

Um pensamento compartilhado pelos adolescentes de Ryan Vitor e Pedro Lucas Sales, ambos com 17 anos. “O cinema é uma hora para distrair os alunos e ajudar a sair um pouco da sala”, confessa Ryan. “Arte e cultura também fazem parte do que a gente aprende aqui, então é sempre bom ver na prática”, destaca Pedro.

Jeicymara Reis Costa, de 30 anos, garante que foi uma grata surpresa. “É muito bom para a gente distrair a cabeça, criar uma interação com a comunidade e ver representantes de órgãos como a polícia e a Câmara de Vereadores vivenciando como é a rotina da escola no dia a dia”.