Na última segunda-feira (6), o auditório da Prefeitura de João Monlevade foi palco de uma importante audiência pública que reuniu representantes da comunidade, empresas e setores públicos. O foco do encontro foi a apresentação do Plano Municipal de Saneamento Básico, um marco que define as diretrizes para a gestão dos serviços de água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana na cidade.
O evento foi coordenado pelo Departamento Municipal de Águas e Esgotos de João Monlevade (DAE), em parceria com a EME Engenharia Ambiental, empresa contratada para a elaboração do documento. A audiência teve como propósito informar a comunidade sobre o conteúdo do plano e, sobretudo, estimular a participação ativa da população.
Na abertura do evento, o diretor do DAE, José Afonso Martins, destacou as diversas etapas envolvidas na elaboração do Plano e ressaltou a importância da contribuição de todos os setores da sociedade. “A participação da comunidade é fundamental para que possamos entender, questionar e receber apontamentos relevantes. A revisão do Plano, que guiará as ações de saneamento municipal pelos próximos dez anos, não apenas reflete as necessidades da cidade, mas também possibilita que pleiteemos recursos para novos investimentos”, enfatizou.
O vice-prefeito e presidente da Comissão Municipal de Saneamento Básico, Fabrício Lopes (Avante), também fez questão de ressaltar a importância do momento. “Queremos deixar um legado positivo para João Monlevade. Esta audiência é parte de um processo contínuo de diálogo e colaboração entre a administração pública e a comunidade. Esperamos que este seja o início de um novo capítulo na história do saneamento básico em nossa cidade”, frisou Fabrício Lopes.
Apresentação
O engenheiro ambiental e sanitarista da EME, Pedro Augusto Pereira Guedes, foi quem apresentou o Plano de Saneamento, com apoio do especialista em recursos hídricos da empresa, Dalton Lucas Rezende Mallard. A abordagem incorporou dados essenciais relacionados à infraestrutura municipal, abrangendo a Estação de Tratamento de Água (ETA), as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), o abastecimento na cidade, o sistema pluvial, e a gestão de resíduos sólidos e coleta de lixo. “O enfoque central do Plano Municipal de Saneamento Básico reside em sua contribuição para embasar as decisões do poder público. O conteúdo apresentado visa orientar as políticas a serem implementadas no município, proporcionando um guia robusto para as ações futuras. Importante destacar que o saneamento básico é vinculado à qualidade de vida da comunidade e à prevenção de doenças”, reforçou.
Agora, o Plano Municipal de Saneamento Básico e todas as informações serão encaminhadas à Câmara Municipal para análise e votação.
Presentes
Além dos representantes do DAE e da EME Engenharia Ambiental, a audiência contou com a participação do secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Domingos, do chefe de Gabinete Geraldo Giovani Silva, do assessor de Governo Gentil Lucas Moreira Bicalho, do vereador líder do prefeito Belmar Diniz (PT) e do parlamentar Gustavo Prandini (PTB).
