Foto: Reprodução Honda

Um jovem da cidade de Nova Era/MG foi vítima de golpe e acabou perdendo dinheiro ao tentar adquirir uma moto modelo Honda XRE300. O fato foi registrado sexta-feira (14/10), no Centro na cidade de Ipatinga. A vítima, um jovem de 20 anos, morador da cidade de Nova Era. Ele informou que procurava no Marketplace do Meta (Facebook), quando viu o anúncio da venda de uma motocicleta Honda XRE 300 de ano 2013, pelo valor de R$ 13.800,00 e acabou se interessando pelo veículo, entrou em contato com o vendedor por meio de mensagens. O rapaz propôs trocar a XRE por uma Yamaha XTZ mediante a volta de R$ 6.500,00. O anunciante aceitou e os dois passaram a conversar via WhatsApp, dessa forma, a armação para um golpe que levaria prejuízo ao rapaz interessado na troca.

O anunciante explicou que era irmão do proprietário da XRE e que a moto estava no Centro de Ipatinga, chegaram a marcar o encontro entre os dois na avenida 28 de Abril. Na sexta-feira, o comprador veio ao Vale do Aço, viu a moto e confirmou o fechamento do negócio, Em seguida, foram para um despachante iniciar a transferência da propriedade. Enquanto era preenchido o recibo, o jovem comprador efetuou a transferência no valor de R$ 6,500 via Pix, como parte do pagamento, para uma agência do banco Inter, em nome de uma suposta mulher.

O vendedor então anunciou que o dinheiro não tinha entrado na conta. Ocorre que nesse meio tempo, o golpista negociava com o verdadeiro dono da XRE. Na prática, o proprietário tinha anunciado a moto, no site OLX, pelo valor de R$ 16 mil. O golpista passou a negociar a compra da moto por R$ 16 mil e ao mesmo tempo, clonou o anúncio e o republicou numa página do Facebook.

Em nenhum momento o comprador e vendedor conferiram os dados bancários para a transferência do dinheiro. Somente depois da transferência os dois chegaram à conclusão que estavam sendo enganados por um estelionatário e caindo no golpe.

A PM (Polícia Militar) foi acionada e colheu os números de telefones celulares usados para aplicar o golpe, todos de prefixo 31, dados bancários do Pix e nome de quem recebeu o dinheiro. O criminoso golpista parecia conhecer as vítimas, pois chegou a usar nomes de pessoas próximas aos envolvidos.
O caso será investigado pela Polícia Civil