Brigadistas entrarão, nesta quinta-feira (15/09), no 5º dia de combate ao maior incêndio florestal da história do Parque Estadual Mata do Limoeiro, localizado em Ipoema, distrito de Itabira, na região Central de Minas Gerais. A unidade de conservação, criada em março de 2011 pelo Estado, é arrasada pelas chamas desde o último domingo (11/09).
Nesta quarta-feira (14/09), a reportagem de O TEMPO conversou com o gerente do parque, Alex Amaral. Ele contou que ao longo do dia participaram dos trabalhos 92 combatentes de diversas instituições, incluindo o Corpo de Bombeiros.
“Hoje (14/09) eles trabalharam em três frentes de combate, todas dentro da área do parque. Ainda não conseguimos precisar a área destruída, mas já podemos falar que este é o maior incêndio da história do parque, com maior área destruída. Também tivemos empenhados um helicóptero e quatro aviões do Instituto Estadual de Florestas (IEF)”, detalhou.
Após o grande empenho, a maior parte das linhas de fogo foi controlada, entretanto, um foco ainda permanece atingindo o local e, por isso, os trabalhos serão retomados às 5h de quinta.
“Para além das cenas de morte da fauna durante o incêndio, já nos preocupa também o pós, que é muito desgastante. Muito se fala do momento do fogo, mas a fauna que resta precisa sobreviver depois dessa destruição em uma região sem alimento suficiente”, alerta o gerente.
Chamas se aproximam do Morro Redondo
O foco que resta do incêndio, no entorno da área do parque, se aproximava no fim desta quarta de um dos principais pontos turísticos de Ipoema, o chamado Morro Redondo.
“Outros focos chegaram perto também das cachoeiras, mas foram contidos hoje (quarta). Mas, no entorno do parque, o fogo já se aproxima o Morro Redondo. Ainda não atingiu, mas está próximo”, alertou Alex Amaral.
O Parque Estadual Mata do Limoeiro tem pouco mais de 2 mil hectares de área e conta com três cachoeiras, uma gruta e uma lagoa, entre outras atrações para o público. Desde o início do incêndio, ele está fechado para os turistas.
Com O Tempo