O dermatologista condenado a 51 anos de prisão por estuprar nove pacientes em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, ganhou o direito de recorrer à condenação em liberdade.
O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) autorizou o pedido de Habeas Corpus da defesa e mandou soltar Linton Wallis Figueiredo, de 54 anos.
O médico havia sido preso no dia 10 de agosto. De acordo com a delegada Karine Maia, os crimes vieram à tona em 2016, quando uma paciente, após realizar um procedimento com o dermatologista, sentiu ardência nas partes íntimas, percebeu que teve seu hímen rompido e o denunciou.
As testemunhas alegam que o médico enganava as pacientes dizendo que precisava tocar nas regiões genitais para realizar os procedimentos dermatológicos. Dezesseis mulheres denunciaram o dermatologista, mas algumas não deram continuidade ao processo.
Em 2016, Linton foi preso temporariamente, porém quando ele pôde responder em liberdade voltou a exercer atendimentos médicos. A defesa alega que o médico é inocente e que existem provas para inocentá-lo.