A fim de minimizar impactos ambientais, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira segue a política e as condicionantes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 10004/2004. Tal regimento, define os tipos de resíduos e suas variações. Além disso, para reduzir o consumo de matéria-prima, o descarte correto de lixo, o uso consciente da água e proteção do solo, a autarquia segue ainda todas as práticas de reciclagem.
A técnica em Meio Ambiente do Saae Itabira, Camila Ferreira, explica que a criação de políticas de conscientização interna sobre o descarte de resíduos contribui para minimizar as alterações físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causados por aterros sanitários e lixões. “A reciclagem é o processo de reaproveitamento de resíduos para a produção de um novo produto. Para a preservação do meio ambiente é necessário buscar técnicas e práticas que contribuam para reduzir, reutilizar e reciclar”, disse.
O responsável pelo setor de Patrimônio do Saae, Fabrício Santos, realizou um levantamento interno e propôs algumas práticas de melhorias da logística reversa da autarquia, como a instalação de novas lixeiras, contêineres específicos e uma campanha de conscientização interna sobre a logística reversa. Para Santos, a conscientização sobre a política reversa deve começar no momento em que os funcionários fizerem a solicitação de algum material no almoxarifado.
“Os funcionários recebem o material solicitado, porém, muitas vezes eles não têm a consciência e o cuidado adequado em direcionar os tubos de PVC, peças com defeito, peças descartadas ou ferramentas quebradas para o seu destino correto após o uso. O colaborador consciente cuidará do material desde o almoxarifado até o descarte adequado”, comentou.
Fabrício Santos afirma que de maneira simplificada, o conceito de logística não é apenas a entrega do produto pelo fabricante. Nos dias atuais, o fornecedor e os funcionários precisam contribuir para um gerenciamento de resíduos sólidos. “No Saae propomos duas diferentes estratégias, como implantação de Pontos de Entrega Voluntária e campanhas de conscientização com objetivo de política reversa”, finalizou o profissional.